"Meu nome é Maria Beatriz e
tenho 34 anos, meu esposo se chama Cristiano e tem 30 anos. Somos casados desde
2009. Em dezembro de 2011 parei o uso do anticoncepcional para tentarmos
engravidar, o quê sempre foi um desejo muito forte dos dois, desde sempre. Tanto
que quando saíamos, passávamos em lojas de bebê e ficávamos imaginando e
planejando tudo.
Fomos à ginecologista,
fizemos todos os exames necessários, e devido à minha idade, a médica me disse
para tentarmos durante 1 ano e, caso não engravidássemos nesse período,
começaríamos as investigações. A partir deste momento, cada mês era uma
decepção. O pior mês foi quando a menstruação atrasou, o que nunca tinha
ocorrido, e acabou descendo. Cheguei ao ponto de não querer nem olhar para
lojas de bebês, ficar triste cada vez que via bebês na rua e coisas que
lembrassem gravidez. Em todo este período meu esposo me apoiou muito e segurou
todas as barras, choros e decepções.
Um ano depois, não tendo
engravidado, e com as dores muito fortes devido às cólicas menstruais,
começamos mais uma bateria de exames para descobrir o motivo das cólicas e de
não ter engravidado. Foi aí que descobrimos a endometriose, que já tinha me
causado nódulos nos ovários. Somente em setembro de 2013 (por motivos particulares)
consegui fazer a cirurgia da endometriose.
A cirurgia é muito
tranquila, óbvio como toda cirurgia tem riscos, a recuperação foi ótima, foram
retirados os nódulos dos ovários, bem como, os focos maiores de endometriose,
pois tinham muitos.
No retorno à medica fiquei
sabendo que foi feito um exame, durante a cirurgia, o qual verifica se as
trompas estão interrompidas ou não, e as minhas estavam. Toda a esperança se
foi. Meu esposo ficou sabendo deste resultado no dia da cirurgia e para não
atrapalhar minha recuperação pós-cirúrgica, ele e a médica decidiram me contar
somente na consulta. Ele segurou o segredo e a angústia por um mês até a
consulta, sofrendo sozinho.
Desta vez a médica pediu
para eu fazer um tratamento hormonal, onde ficaria de três a nove meses sem
menstruar, que é o melhor tratamento para a Endometriose. Contudo, ela pediu
que eu fizesse um acompanhamento com um profissional de fertilização, para não
adiar muito este processo.
Solicitamos a medicação no
SUS e marcamos uma consulta com o profissional de fertilização e ficamos
aguardando, ansiosos, a data dos dois procedimentos.
Neste período de espera, meus
funcionários ficavam me dizendo todos os dias que eu estava grávida, pois eu
estava tendo muitas tonturas, mas por causa de todos os fatos ocorridos antes,
eu negava e dizia que era por causa do calor. No entanto, comecei a juntar o
fato das tonturas, com algumas mudanças físicas e um atraso relativamente
grande na menstruação e resolvi fazer um teste de farmácia, por desencargo de
consciência. Então, no domingo pela manhã (01/12/2013) fui fazer o teste, e
fiquei sem reação ao ver os dois risquinhos. Corri para o quarto, onde meu
esposo ainda estava deitado e fui contar pra ele. Era um misto enorme de
emoções. Eu não sabia se ria, chorava, gritava... A confusão era tanta, que ele
custou a entender se eu estava chorando de tristeza ou de alegria. Quando
consegui (mais ou menos) me acalmar e ele entendeu o quê realmente estava
acontecendo, ele me abraçou forte e choramos e gritamos juntos.
Como, até este momento, não
sabíamos que, salvo em raras exceções, não existe o resultado FALSO POSITIVO em
testes de farmácia, decidimos fazer o exame de sangue no dia seguinte, que nos
confirmou realmente a gravidez, exatamente na semana em que começaríamos o
tratamento e teríamos a consulta na clínica de fertilização.
Óbvio que meu esposo já
estava desconfiado, mas devido a tantas frustrações não se manifestou para não
gerarmos mais uma expectativa e sairmos mais uma vez machucados.
A notícia da gravidez nos
pegou de surpresa, uma surpresa maravilhosa, o tão esperado filho, que
queríamos tanto estava chegando. Aí começaram as novas incertezas: será que
daremos conta? Será que vai dar tudo certo na gravidez? Será que já contamos
pra todos? E se não for? Dúvidas estas, que foram sumindo com o passar dos
dias, graças ao apoio da família e dos amigos, que sabendo da nossa luta,
ficaram todos muito felizes por nós.
Após a descoberta oficial,
fizemos o primeiro ultrassom, o que foi muito emocionante, principalmente
escutar o coraçãozinho. Aí veio o segundo ultrassom, no qual já poderíamos
descobrir o sexo, mas o bebê não quis mostrar. Somente no terceiro descobrimos
que teríamos o Ian Lucas, um meninão grandão, que está crescendo super bem e
rápido. Com 20 semanas de gestação fizemos o ultrassom morfológico e ele pesava
400g e media 26cm. A médica me deu a previsão dele nascer entre 3.700kg a
4.000kg e o pezinho pode medir até 8,5cm. Vai ser grandão igual ao papai.
Hoje (10/04/2014) estou com
23 semanas de gestação, e até agora estou super bem, só tive muito sono e
conforme aumenta a barriga o cansaço também aumenta. Quem tem desejos é o
papai.
A previsão de nascimento do
Ian é 03/08/2014. Estamos ansiosos por sua chegada.
Neste intervalo de tempo,
conhecemos o BCU. Quem nos indicou foi minha ginecologista e a pessoa que
entrou em contato comigo pela primeira vez foi a Luana. Marcamos uma visita para
conhecermos melhor sobre células tronco, e sobre a estrutura do BCU. Já
tínhamos certa noção do que era e para quê servia, mas nada muito aprofundado.
Recebemos a visita da
Vanessa e do Paulo, os quais nos explicaram tudo sobre a coleta, as doenças que
já podem ser tratadas com as células tronco, bem como, as que estão em pesquisa
para um futuro tratamento. O atendimento foi maravilhoso. Pensamos alguns dias
sobre o assunto e então resolvemos pela contratação deste serviço.
A resolução desta
contratação foi muito fácil para nós, é como se fosse um seguro, o qual nunca
queremos usar, mas caso seja necessário está tudo já programado. Como já temos
alguns casos de doenças como diabetes e Alzheimer na família, e fomos
surpreendidos positivamente, com a notícia que já existem estudos para o uso de
células tronco no tratamento destas doenças, ficamos muito interessados e
confiantes para tomar esta decisão.
Optamos pelo BCU pela
seriedade e competência dos profissionais que nos atenderam. São pessoas
extremamente sensíveis com o momento que os casais estão passando e
extremamente interessados no dia a dia da gestação de cada “Mamãe BCU”.
Além disso, eles
proporcionam uma vez por mês cursos para gestantes, independentemente de ser “Mamãe
BCU” ou não. Nestes cursos eles trazem obstetras, pediatras, farmacêuticos e o
próprio BCU, que tiram todas as dúvidas das gestantes, o que é muito
interessante, pois conseguimos ter outra visão de vários assuntos relacionados
à gestação, amamentação e vacinação e não somente do nosso obstetra/pediatra."
Casal super querido, parceiro e com um amor nítido e estampado em suas vidas!
Super participantes de nossos cursos para gestantes, sempre contribuindo com brindes da ORTOBOM para nossas mamães dormirem tranquilas!
Super participantes de nossos cursos para gestantes, sempre contribuindo com brindes da ORTOBOM para nossas mamães dormirem tranquilas!
Logo logo estaremos juntos na chegada do Ian!
Créditos das fotos: Ezequiel Medeiros Maciel e Estúdio Paula Cavalli
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